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Vitamina D

A vitamina D é fundamental no metabolismo dos ossos, ajudando na prevenção de doenças como raquitismo, osteomalacia e osteoporose.

Pode ser encontrada em óleo de fígado de peixe, manteiga, natas, gema de ovo e salmão.

A vitamina D também é chamada de vitamina do sol... e por uma boa razão. Tomar sol faz com que o organismo produza o seu stock de vitamina D, o que é importante, pois apresenta uma série de benefícios para a saúde. A pele contém uma substância similar ao colesterol chamada de pró-vitamina D, que começa a se transformar em vitamina D quando exposta ao sol.

A Tabela 4 apresenta alimentos ricos em vitamina D.




O que é?

Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e vitamina antirraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergo calciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (cole calciferol: de origem animal).

Dado que o cole calciferol é sintetizado na pele através da ação da luz ultravioleta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.

De qualquer modo, dado o número de fatores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.


Principais fontes na natureza

As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D.

A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.

Estabilidade

A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua atividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.


Principais antagonistas

A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afetar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.


Principais sinergistas

Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respetivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contracetivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.


Funções

A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indiretamente devido apenas à ação da vitamina D.

Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a recetores específicos nas células alvo. Tais recetores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.




Deficiência marginal

Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da atividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infeção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.


Deficiência franca

As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalacia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.

Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.


Grupos em risco de deficiência

O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo ótimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um fator de risco adicional.

Pessoas com doenças que afetam o fígado, os rins e a glândula tiroide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epiléticos em terapia de longa duração de anti convulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.

Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.


Dose Diária Recomendada (DDR)

É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.

O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mcg (200 IU) para adultos, 7,5 mcg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mcg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 - 7,5 mcg (200 - 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.

Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mcg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 - 30 mcg por dia para crianças de raça negra).


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