A Piridoxina (Vitamina B6)
A piridoxina (B6), também conhecida como fosfato piridoxal e piridoxamina, reduz o risco de doenças cardíacas, ajuda na manutenção do sistema nervoso central e no sistema imunológico. Além disso, alivia enxaquecas e náuseas.
Cereais integrais, semente de girassol, feijões (soja, amendoim, feijão), aves, peixes, frutas (banana, tomate, abacate) e vegetais (espinafre), são ricos nesta vitamina.
A vitamina B6 é classificada como hidrossolúvel e é sensível à oxidação, a radiação ultravioleta, ao aquecimento e à cozedura, nestes processos ocorrem perdas significativas (entre 10 a 50%) deste nutriente (Vannucchi & Marchini, 2007).
As fontes animais tendem a ter uma maior biodisponibilidade de vitamina B6 comparada as fontes vegetais (Mahan & Stump, 2005).
Existem três formas da vitamina B6 que atuam sempre juntas, a piridoxal, piridoxamina e piridoxina.
A absorção desta vitamina é feita através da difusão passiva destas três formas e acontece essencialmente no jejuno e no íleo.
A forma mais abundante da piridoxina no sangue é a piridoxal fosfato, que é uma coenzima formada pela conversão das três formas da vitamina B6 (Mahan & Stump, 2005).
A deficiência de vitamina B6 pode causar alterações dermatológicas e neurológicas como: queilose, dermatite seborreica, fraqueza, insônia, neuropatias periféricas, glossite, estomatite e anemia (Mahan & Stump, 2005).
A suplementação de vitamina B6 é recomendada somente nos casos de deficiência e associada à reposição de outras vitaminas do complexo B (Vannucchi & Marchini, 2007).