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2. DOR DE CABEÇA

É importante que a pessoa saiba avaliar a intensidade da dor para que a distinga facilmente de uma enxaqueca.

Esta dor não deve cair no esquecimento, principalmente a repentina e que aparece de forma intensa. Sabia que estas dores inesperadas e fortes podem ser sinal do crescimento de um aneurisma cerebral?

Neste caso é importante que a pessoa saiba avaliar a intensidade da dor para que a distinga facilmente de uma enxaqueca.

O que é um aneurisma cerebral?

As artérias do nosso corpo são vasos sanguíneos com uma parede muscular muito resistente, capazes de suportar a pressão que o sangue exerce dentro delas.

Se por algum motivo um ponto da artéria se tornar mais fraco, ela deixará de ser capaz de suportar a pressão sanguínea, cedendo lentamente, formando uma área dilatada, como se fosse um saco ou um balão.

O aneurisma tem uma parede muito mais fraca que a artéria saudável e, por isso, apresenta grande risco de rotura, podendo causar hemorragias cerebrais graves.

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No ponto onde a parede da artéria é mais fraca forma-se um balão que pode rebentar

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Qual a prevalência na população em geral?

Estima-se que até 5% da população tenha pelo menos um aneurisma cerebral. 20% destes possuem dois ou mais aneurismas ao mesmo tempo.

Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos. A taxa de hemorragia intracraniana por rotura de um aneurisma cerebral, porém, é de apenas 10 para cada 100.000 pessoas.

Portanto, pode-se concluir que, apesar do aneurisma cerebral não ser uma situação rara, a maioria deles não se rompe. Na verdade, a maioria dos aneurismas não causa sintomas e o paciente nem sequer desconfia que o tem.

No entanto, o aneurisma cerebral, quando rompe, causa a morte em 50% dos doentes mesmo depois de socorridos.

Quais os fatores de risco para o aneurisma cerebral?

O doente não costuma nascer com um aneurisma ou seja aparece ao longo da vida. Geralmente são precisos mais do que um fator em simultâneo para que um aneurisma seja formado. Entre os fatores de risco mais comuns estão:

  • Tabagismo

  • Hipertensão

  • Deficiências congênitas da parede da artéria

  • Endocardite infeciosa

  • História familiar de aneurismas cerebrais

  • Idade acima de 40 anos.

  • Malformação arteriovenosa (MAV).

  • Drogas, especialmente #cocaína

  • Álcool em excesso

  • Tumores cerebrais.

  • Trauma crânio-encefálico.

Algumas doenças genéticas também podem ser causadoras de aneurisma cerebral, a saber:

  • Rins policísticos

  • Displasia fibromuscular.

  • Síndrome de Osler-Weber-Rendu.

  • Coartação da aorta.

  • Síndrome de Moyamoya.

  • Síndrome de Marfan.

  • Síndrome de Ehlers-Danlos.

  • Pseudoxantoma elástico.

  • Deficiência de Alfa1-antitripsina.

  • Lúpus eritematoso sistêmico

  • Anemia falciforme

  • Neurofibromatose tipo 1 e Esclerose múltipla

Algumas das doenças acima são raras, outras são relativamente comuns. Devemos dar atenção especial à doença policística renal, que é uma desordem comum, 1 a cada 400 pessoas e pode aumentar o risco de aneurismas cerebrais até 7 vezes.

Quais os sintomas do aneurisma cerebral?

A maioria dos aneurismas cerebrais são pequenos e não provoca nenhum sinal ou sintoma. Muitos são descobertos acidentalmente durante exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonâncias magnéticas do crânio, solicitados por outro motivo qualquer.

Apesar de ser habitualmente assintomático, dependendo da localização e do tamanho, o aneurisma pode comprimir algumas áreas cerebrais importantes, provocando sintomas. Os mais comuns são:

  • Dores de cabeça

  • Visão turva

  • Alterações da pupila,

  • Formigueiro, dormência ou paralisia de um lado da face.

Porém, a situação mais comum é o aneurisma permanecer silencioso, causando sintomas apenas no momento em que ocorre a rutura.

A rotura de um aneurisma cerebral provoca um AVC hemorrágico, que é uma emergência médica gravíssima, com elevada mortalidade. Quando um aneurisma se rompe ele geralmente provoca a chamada hemorragia subaracnoide, que é causada pelo sangramento para o espaço subaracnoide, local das meninges onde circula o liquor. Este tipo de hemorragia é típica de aneurismas rotos.

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Quando o sangue escapa para o espaço subaracnoide, o paciente apresenta sintomas súbitos. Ajuda médica deve ser procurada imediatamente se o paciente apresentar subitamente um ou mais dos sintomas abaixo:

– A pior dor de cabeça da sua vida

– Perda da consciência.

– Crise convulsiva

– Rigidez da nuca.

– Vômitos em jato.

– Visão turva ou dupla.

– Dor súbita acima ou atrás do olho, com dificuldade de visão

– Dificuldade em caminhar ou forte tontura repentina

– Fraqueza e dormência em um lado do corpo.

Qual o risco de rotura de um aneurisma cerebral?

O risco de um aneurisma cerebral se romper está diretamente relacionado com o seu tamanho e à velocidade de crescimento. Aneurismas de baixo risco são aqueles com menos de 5 a 7 milímetros (0,5 a 0,7 centímetros) de diâmetro e sem crescimento ao longo de vários meses. Quanto maior é o aneurisma, mais fraca é a sua parede e maior é a hipótese deste continuar a crescer até se romper.

Além do tamanho e da velocidade de crescimento, outro fator importante no risco de rotura é a localização do aneurisma dentro do cérebro. Aneurismas da circulação posterior, envolvendo as artérias do sistema vertebro-basilar ou comunicantes posteriores, apresentaram as maiores taxas de rutura.

Estudos mostram que aneurismas maiores que 2,5 cm, localizados nas artérias posteriores do cérebro, apresentam um risco de sangramento acima de 50% num período de 5 anos.

Os dois exames mais usados para se diagnosticar e acompanhar um aneurisma cerebral são a angio-ressonância magnética nuclear e a angio-tomografia computadorizada do crânio

Qual é o tratamento para um aneurisma cerebral ?

A decisão de se tratar um aneurisma cerebral sem rotura depende do risco de rotura que o mesmo apresenta a curto/médio prazo. Aneurismas pequenos em locais com baixo índice de sangramento podem ser apenas observados.

Estes aneurismas de baixo risco podem ser monitorados anualmente com exames de ressonância magnética ou tomografia computadorizada durante três anos seguidos. Se o aneurisma se mantiver estável, pode-se espaçar os exames para a cada 2 ou 5 anos.

Se for possível detetar que o aneurisma surgiu recentemente (como no caso do paciente ter uma tomografia recente sem evidências de aneurismas), os primeiros exames devem ser feitos com intervalos de 6 meses, porque os aneurismas novos são os que têm maior risco de crescimento.

No caso de aneurismas grandes, com elevado risco de rotura, ou nos aneurismas que já se romperam, o tratamento é cirúrgico, visando a interrupção do fluxo sanguíneo para o local do aneurisma, preservando a passagem do sangue pela artéria. No caso de um aneurisma com rotura, a cirurgia é obviamente urgente.

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Processo de embolização de um aneurisma

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia e tem ganhado popularidade nos últimos anos. O processo é semelhante a um cateterismo. O cirurgião insere um cateter numa artéria, geralmente na virilha, que é empurrado através da mesma até ao aneurisma. Quando chega ao aneurisma, um fio de platina maleável é implantado dentro do mesmo, interrompendo o fluxo sanguíneo e provocando uma trombose do aneurisma.

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