Como um trovador, eu toco as minhas melodias a carvão, não com palavras, mas com linhas difusas, confusas e obtusas que o lápis teima em preencher na folha que vai perdendo o  branco virginal, para se tingir  em tons de cinzento que violam o silêncio com uma mensagem, com um grito de revolta, ou um gemido de paixão, consoante o interlocutor o compreende, não com a  mente mas com o coração . 

 

Baseado no breve eufemismo do quotidiano, ou na imaginação febril, com a leve ponta do lápis de carvão, criei uma base de dados com várias dezenas de  desenhos, dos quais seleccionei  alguns que aqui poderá visualizar .

 

O processo de selecção não foi fácil, porque o numero de desenhos elaborados remontam a decada de 90, colocando não  apenas os melhores projectos, mas principalmente os mais recentes, mas foi uma selecção enrriquecedora verificando a minha evolução técnica, bem como a exigência dos  mesmos!